A Kenyan Peasants League (KPL) é um movimento social de camponeses, pescadores, pastores e consumidores quenianos, cujo principal objetivo é promover a agroecologia dos pequenos agricultores e resistir às políticas neoliberais que ameaçam a agricultura local.
Para tal, é necessário realizar educação política, investigação popular, formação técnica, e advocacia nacional. A KPL promove sementes indígenas, gado e variedades vegetais e a criação de uma economia alternativa que é impulsionada pela provisão de meios de subsistência.
A KPL foi formada em 2016, motivada pela reunião MC10 da Organização Mundial do Comércio (WTO), que teve lugar em Nairobi, no mês de Dezembro de 2015. Durante uma reunião paralela da WTO, foi aprovada uma resolução para formar um movimento que representasse os interesses dos Camponeses Agricultores do Quénia.
As conquistas da KPL incluem o estabelecimento de bancos de sementes em 245 residências; a realização de estudos de caso para assegurar uma defesa fundamentada em provas; a mobilização de 245 residências para a prática da agroecologia em prol da soberania alimentar; a distribuição de sementes indígenas a 78 residências durante a Covid-19; e a organização de Festivais de Sementes e Alimentos e Escolas de Verão de Agroecologia Camponesa.